Confesso… Já fui um chatão que toda vez que via um amigo fazendo vídeo com o celular em pé saía logo gritando: “Vira esse celular, tua TV é Wide”.
Mas, em tempos de “Consumer First”, venceu o celular em pé. Talvez pela força do Instagram, que sempre se manteve fiel ao 4×3 (quadrado), talvez pelo Live do Facebook, ou simplesmente por ser mais rápido mesmo, o vídeo para celular ficou de pé!
Hoje, sou voto vencido no que tange a experiência do consumidor. Afinal, as pessoas estão acessando a internet (leia-se Facebook) muito mais pelo celular que por desktop, assim, vídeos acabam sendo consumidos muito mais com o celular em pé. Segundo dados divulgados pela empresa de inteligência SEMrush, no Brasil, mais de 50% de todo o tráfego no site de buscas são feitos através do smartphone e, ao todo, apontam um crescimento de 9,5%.
Opa, péra! Vamos deixar de lado Netflix e adjacências, pense que quando o usuário está navegando em uma plataforma de VoD, tudo muda (ou gira). Aqui a tela permanecerá deitada.
Mas, voltando à timeline do Facebook, ou Instagram, tenho recebido muitas perguntas de clientes e amigos sobre o próximo vídeo para atualizar no feed e minha resposta, desde 2015, tem sido: “Vamos deixar o celular de pé”. Tudo começa com o crescimento dos acessos via celular, sendo esse número uma PG ansiosa por atingir o topo do gráfico, o que conduz toda criação desse segmento. Atualmente, na agência eu e o @DanrleyMeurer gastamos duas ou três horas a mais que o normal pensando em quem será que vai acessar o site do cliente, para só então partir para o Wireframe e por fim eu largo pra ele a seguinte frase: “Agora é contigo, faça sua mágica…”.
Se na construção de novos sites estamos partindo do Mobile primeiro para depois desenhar pensando no desktop, qual seria o motivo para ser diferente na produção de vídeos para Facebook?